A Célebre frase inscrita no templo de Apolo em Delfos Na Grécia: “Conhece-te a ti mesmo” revela uma das importantes funções da Análise. A frase que já foi atribuída aos 7 sábios Gregos sem que se possa afirmar sua verdadeira autoria. Platão cita o aforismo grego em seus Diálogos,
atribuindo-no a Sócrates.
Quando uma pessoa adentra a o consultório de um analista, vários motivos podem tê-la estimulado. Procura-se atendimento psicológico para problemas de relacionamento de todos os tipos, problemas psiquiátricos, insatisfação com seu atual momento de vida profissional ou conjugal entre outros motivos, mas é raro que algum paciente se apresente ao psicoterapeuta com a demanda: Quero me conhecer melhor. Suponho que esta questão esta implícita a demanda do paciente, é central e de extrema importância. Na verdade acho é o objetivo primordial de um processo terapêutico profundo.
Como disse C. G. Jung: “Que olha pra fora sonha e quem olha pra dentro acorda” Na verdade é necessária uma boa dose de coragem para olhar para si mesmo dentro do processo psicoterapêutico, pois nem sempre enxergamos o que gostaríamos. Após toda demanda dos conteúdos projetados pode haver o olhar para si. Neste momento da análise o paciente começa a se dar conta de sua participação e responsabilidade em alguns fatos não satisfatórios que lhe ocorreram e também pode se isentar de culpa de outros fatos que aconteceram em sua vida. A apropriação de sua história de vida tem durante a psicoterapia alguns momentos revisitados e descritos dentro de uma nova perspectiva e constituem dentro do setting terapêutico uma das formas mais curativas e libertadoras da análise.